Pelo menos 1,4 mil prefeitos, de um total de mais de 5,5 mil prefeituras do país, devem deixar dívidas para os sucessores, referentes a obras contratadas em seus municípios. O cálculo é do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkosky.
Segundo ele, as prefeituras tiveram receita baixa nos últimos anos e crescimento nas despesas devido ao aumento do salário mínimo, do piso nacional do magistério e de programas federais com contrapartida das cidades. A Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe que os prefeitos terminem o mandato com restos a pagar que excedam a receita dos municípios.
Na terça-feira, cerca de três mil prefeitos participam de uma marcha em Brasília. Eles irão exigir que a União quite os restos a pagar e que seja aprovado na Câmara o projeto que prevê a alteração na partilha dos royalties do petróleo.
A Marcha dos Prefeitos também vai reivindicar a renegociação da dívida previdenciária dos municípios com a União, entre outras questões.
Fonte: Zero Hora.
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