Na
atualidade as pessoas contam com diversos meios de comunicação e interação,
porém nem mesmo este espetacular avanço tecnológico conseguiu tirar o brilho do
rádio, que continua sendo um grande companheiro para muitas pessoas que vivem
sós ou ficam algumas horas de seus dias sem outra pessoa para conversar. Além
dessa agradável companhia ele ainda cumpre um papel social muito importante de
informar, educar e entreter seus ouvintes.
A
programação radiofônica difere da executada na TV, que explora por demais o
sensacionalismo para prender os telespectadores, apresentando e dando ênfase
para desgraças, catástrofes. Enquanto o rádio traz alegria nas suas
programações. Como em
qualquer outra profissão existem os profissionais que são bons, desempenham
corretamente suas tarefas e aqueles que como consequência disto são agraciados
com o carinho do público, conseguem o reconhecimento dele. Alguns deles ficam
tão populares que para muitas pessoas são como se fossem de suas famílias, um
deles é o meu amigo Chaplin, que atualmente está fora da rádio, deixando grande
saudade em seus ouvintes que já eram habituados com sua programação.
Seu
jeito peculiar, carismático e criativo de fazer rádio, sem copiar ninguém, mas
inserindo a sua marca, a forma do personagem que criou para o rádio, lhe
garantiram sucesso ao longo da carreira de Comunicador, por todas as emissoras
de rádio e cidades pelas quais passou. Vamos torcer para que logo este talento
da nossa terra esteja de volta aos microfones, porque faz muito bem e com
propriedade um programa galponeiro.
É
importante valorizar os talentos da nossa terra, porém é indispensável que
estes mesmos invistam em si, para que frente a um microfone, cumpram o seu
papel e a missão da comunicação, é preciso atuar intensamente na educação e
cultura do nosso povo, na quebra de “tabus” na formação de opinião sadia e
segura, e tamanha responsabilidade exige muito do comunicador. Respeito cada um
e tenho admiração particular por diversos, porém penso que menos abraços e
particularização dos programas, resultariam em mais tempo para a prática do
acima citado. O rádio parece para alguns algo fácil de fazer, mas afirmo que se
de fato for adotar a postura que todo comunicador deveria ter, o rádio se torna
algo difícil de fazer, porém esta dificuldade assume um papel de desafio e
desafios cumpridos, geram prazer pela obtenção do sucesso, conseqüentemente
gerando aquele “glamour” que hoje esta morrendo em relação aos locutores de
rádio, talvez justamente por ter pessoas que acham que executar, este trabalho
é apenas fazer uma seleção de músicas, falar qualquer coisa, fazendo do rádio
um telefone em viva voz público para você mandar abraço para todos as pessoas
de suas relações, provocar pessoas para que os convide para festas, almoços,
jantares, enfim, estes comportamento particulariza o rádio deixando o referido
programa como se fosse apresentado especialmente para aquelas pessoas
homenageadas, em detrimento de toda uma população que esteja ouvindo e nada
tenha a ver com isto e muito menos interesse, ao contrário seria se fossem
abordagens do interesse de todos.
Mas
enfim tudo isto são coisas que facilmente poderão ser percebidas e corrigidas
maximizando o potencial de um veículo tão extraordinário.
Como
o assunto deste texto é rádio e comunicação quero aqui aproveitar e homenagear
a Rádio Sentinela Pampeana que recentemente completou seus 14 anos de
existência. Parabenizar ao Vanderlei Medeiros que idealizou e teve a coragem,
persistência e vontade para que a Sentinela existisse, bem como parabenizo a
todos os meus colegas da emissora os que estão e os que lá passaram, pois são
quem fazem a emissora existir. Atualmente não faço parte do quadro de
comunicadores, mas por muitos anos fiz parte e sou muito contente por saber
sobre o reconhecimento de meu trabalho pelo diretor Vanderlei que me deixou as
portas da emissora abertas para a hora que eu quiser voltar, isso é
gratificante a mim, pois indica a confiança, caráter e profissionalismo que
consegui imprimir na imagem que deixei ao sair.
Finalizo este texto parabenizando a todos os
que fazem a comunicação acontecer, inclusive os do meio escrito, em especial
este jornal.
Marcos achei muito importante esta matéria sobre a comunicação no rádio,com certeza fazer rádio é uma experiencia incrivel, quem fez e quem faz sabe que o mais prazeroso além de levar alegria e informação a comunidade,é receber o carinho das pessoas nao somente através dos telefones mas tambem na rua. Eu que tive essa chance de trabalha 1 ano em radio sendo colega deste grande comunicador que é o Chaplin espero também que logo possamos ter ele novamente no rádio e quem sabe não possamos também voltar a sermos colegas... Grande abraço BIANCA RODRIGUES...
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