10 de nov. de 2011

Entrevista: Camila Jornada, a Patrona da Feira do Livro fala ao N3, com exclusividade


Nome Completo: Camila Canterle Jornada
Data de Nascimento: 04/11/1989  Naturalidade: Santiago - RS.
Foto: Camila Jornada
Um pouco de sua experiência: Locutora da Rádio Sentinela Pampeana (2006 e 2007) de São Francisco e posteriormente. Colunista do Jornal “O Sentinela”. Fez curso para DeeJay (DJ), em 2008, atuando em diversos eventos corporativos da região. Bolsista do Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico do Vale do Jaguari, aonde tive a oportunidade de publicar trabalhos de pesquisa e de iniciação científica. Em 2007, iniciou as atividades acadêmicas na Universidade da Região da Campanha (URCAMP), Campus de Alegrete, RS. Em 2008 continua na URI Campus de Santiago, no curso de Ciências Biológicas. Atuou em diversas disciplinas da faculdade como monitora de laboratório, realizando aulas práticas para o cursos de Biologia e Farmácia. Em 2009 integra o Diretório Acadêmico de Ciências Biológicas, como Diretora de Eventos, durante dois anos consecutivos. Em 2010 publica a obra Faces do Ser, editada pela Casa do Poeta de Santiago. Em 2011 publica o poema “Me sinalizo” através de participação Poética no ‘El Diário de Los Poetas”. UBA Facultad de Filosofía y Letras. Buenos Aires/AR- Edição: 3+1 n°52. Atualmente graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI – Santiago/RS. Início (Fevereiro de 2007 a Dezembro de 2011) e monitora da disciplina de Histologia do Curso de Ciências Biológicas.
 N3, pergunta:
1.    Quando criança, você costumava ler muito?

Sempre tive muito incentivo para ler, tanto da parte dos professores ,como da família. Era um momento diferente, estava descobrindo outros mundos através da leitura e isso acabava despertando cada vez mais as minhas curiosidades e viagens entre um poema e outro. Costumava (e ainda tenho esse prazer) ler a coluna da Martha Medeiros (ZH) e de vários outros escritores daquela época. Lia e relia inúmeras vezes o mesmo texto, achava incrível a forma e o jeito como as crônicas passavam de uma forma tão simples os acontecimentos do dia-a-dia aos seus leitores.

2.    Os assisenses têm um carinho enorme por você, desde o tempo que você atuava na Rádio Sentinela Pampeana. Você ainda faz rádio?

A Sentinela Pampeana foi a minha única experiência de rádio. Posso dizer que foi uma das fases que mais marcou a minha vida, por mais que o sistema nervoso nos primeiros contatos com o microfone fossem assustadores, nada era maior do que àquele prazer em fazer rádio. Tenho um carinho enorme pela cidade de São Chico, pelas pessoas que ligavam fazendo seus pedidos musicais e pela equipe da Rádio que me presenteou com essa oportunidade e acreditou o quanto fazia o programa com amor e muita energia.

3.    Quando você despertou para o mundo das letras?

Desde pequena adorava escrever bilhetinhos para amigos, colegas e para minha mãe. Sem saber eu já fazia poesia, escrevia com a compreensão de mundo que eu tinha naquela época. No ensino médio tive um contato maior com os escritores dos períodos literários, sendo que foi através deles que desenvolvi inspirações para a arte de escrever... A coluna do Márcio Brasil “rotação literária” foi a que divulgou de vez os meus poemas.

4.    Dos trabalhos (obras) que realizou, quais os mais importantes?

Todas as obras foram importantes, todas escritas com a parte que nos mantém em funcionamento: o coração. Mas sempre tem aquela que possuímos uma maior afinidade, destaco o poema “Do amor” escrito esses dias e publicado em meu blog. Outro poema bem recebido pelos leitores foi o “Me sinalizo” publicado no Diario de Los Poetas – Argentina. Um dos contos de maior relevância foi o “teu conto”, vencedor do concurso literário “Conte um conto”.

5.    Quando foi o lançamento do seu primeiro livro? O que isso representou na sua vida?
O lançamento da Obra Faces do Ser foi realizado no dia 13 de novembro de 2010, às 19h, na Casa do Poeta de Santiago. Posteriormente a obra foi lançada nas Feiras do Livro de Santa Maria e de Santiago. O lançamento dessa obra representou não somente um sonho realizado, mas também a realização de vários outros sonhos que estão surgindo no caminho que venho percorrendo. Foi a noite que senti realmente o quanto estava viva, a noite que me mataram aos poucos, envenenaram-me com palavras fortes, mas eu ainda pude me defender: fazendo minhas emoções tomarem conta do meu Ser, uma noite, a noite, aquela noite nunca mais foi escura... Na verdade quando escrevi esses poemas que estão no livro não tinha intenção alguma de escrever para um livro, não tinha objetivo de escrever para uma Obra... Mas, alguns versos tomaram um rumo maravilhoso e eu me aventurei a ir juntamente com eles. Uma noite sem nenhum tipo de palavras e muito menos de poemas, nenhum verso chega perto do cair de todas aquelas lágrimas de felicidade! Só quem estava lá para saber o quanto minhas expressões faciais representaram em minha vida.


6.    A secretaria de Educação e Cultura de São Francisco de Assis oficializou seu nome como Patrona da Feira do Livro. O que isso representa para você? Você esperava este reconhecimento?

Representa Honra e Orgulho da Cidade que me criou, a terra dos meus primeiros passos, dos primeiros versos, de toda a parte que me fez escrever, a terra que me fez sonhar... Tenho uma admiração incalculável pelos assisenses, pelas pessoas com as quais tive a oportunidade de conviver, pelas ruas que em suas laterais abriga a Escola que me educou, ensinou e mostrou o caminho para se chegar a uma poesia da vida. Quando recebi o convite para ser a Patrona da Feira, confesso que fiquei meio “abobada”, sem reação. Pensei num primeiro momento que havia escutado de uma forma errada (através do telefone), mas fiquei encabulada em perguntar: “Estás me convidando para ser a patrona?”. O fato se confirmou quando fui até à Secretaria de Educação e falei pessoalmente com a professora Mari Sagrilo. Qualquer coisa que alguém falasse comigo naquele instante, iria somente chorar. Agradeci o convite com o coração “bombeando” sístole e diástole. Saí da sala ainda sem acreditar, fui caminhando a passos lentos, percorrendo a Rua 13 de janeiro com a mão direita agarrada firmemente na mochila que estava carregando, acho que era a única coisa que estava me assegurando naquele momento. Não esperava todo esse reconhecimento, com o passar dos dias vejo que se aproxima a realização de mais um sonho...

7.    Quais são suas expectativas para a Feira do Livro de São Francisco de Assis, momento em que ocorre a Semana da Cultura?
Que a leitura seja popularizada, fazer com que as pessoas se aproximem com os livros. Que o evento seja um sucesso ainda maior do que foi nas edições anteriores. Que a feira acolha igualmente cada um de seus desiguais e que estejamos todos em festa! 
 Agradecemos sua participação conosco e deixamos um espaço para suas considerações finais:
Gostaria de agradecer ao Blog N3 pela oportunidade de realizar essa entrevista e deixar o convite para a feira do livro de São Francisco de Assis, espero por vocês!Um grande abraço no coração dos assisenses!
Camila Jornada.


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